O questionamento sobre as consequências do presente vem dividindo opiniões e ganhando força à medida em que os avanços tecnológicos vão se aprimorando.

Com o crescimento exponencial da IA, os corpos humanos ganharam um novo “aliado” para a manutenção das suas capacidades.
Essa objetividade dos corpos humanos acerca da introdução e adição de partes biônicas já é uma realidade, tendo um grande apreço na área da saúde, principalmente em procedimentos ortopédicos, com a implantação de membros biônicos — diferentes de um membro mecânico — para suprir a necessidade de uma parte do corpo original.
Convencionalmente denominadas “próteses biônicas”, esses aparelhos, além de apresentar uma funcionalidade “neurossensitiva”, apesar do nome, conseguem imprimir a façanha de entregar a mobilidade idêntica à dos membros naturais.
Diferentemente das próteses convencionais (mecânicas), que exercem uma mobilidade tendenciosamente limitada, como, por exemplo, o membro da mão, que consegue exercer a movimentação de uma pinça, as próteses biônicas dão um novo ar de vida a seus usuários em questão do grau de mobilidade.
Um exemplo de exímios usuários desses equipamentos neurossensitivos são os atletas paraolímpicos, em sua maioria. O gestor ambiental Labone Vitor é atleta desde muito novo, mas por causa de problemas e após 32 procedimentos cirúrgicos em uma das pernas, resolveu amputá-la. Apesar da perda de um dos membros, ele prosseguiu atuando e há 6 anos segue como atleta paraolímpico. Trata-se do mesmo período no qual ele usa uma prótese biônica.
“Melhorou minha autoestima e me deu mais segurança para poder desenvolver minha rotina diária”, afirma Labone a respeito das mudanças visíveis na vida pessoal e profissional com a utilização da prótese. O atleta ainda acrescentou mudanças no dia a dia. “No trabalho, no treino e na academia, usar prótese só me trouxe coisas boas e a possibilidade de andar igual a pessoas que não são pessoas com deficiência”, detalha.

Biohacking é o termo utilizado para definir a utilização de tecnologia para aprimorar o corpo. Segundo o pesquisador sênior do Istituto di Ricovero e Cura a Carattere Scientifico (IRCCS) Burlo Garofolo Ronald Moura, “Biohacking é o termo utilizado hoje em dia para se referir a utilização de tecnologias para realizar modificações no corpo visando melhorar sua performance ou incorporar novas funcionalidades”.
O pesquisador ainda ressalta a existência do uso de dispositivos capazes de ampliar as funções cerebrais, como é o caso dos Microchips, todavia esses métodos ainda são utilizados de forma limitada.
Um outro ponto que ele toca é sobre o futuro do corpo humano e a possibilidade dos indivíduos começarem a utilizar partes biônicas acopladas a seus corpos originais. “Assim como no caso das fábricas de bebês, uma realidade em que utilizaremos biohacking de modo exacerbado e indiscriminado, me parece ser restrita apenas à ficção”, pontua o pesquisador.
Que tal descobrir qual parte biônica combina com você? Responda o nosso Quiz para saber! https://pt.quizur.com/quiz/qual-parte-bionica-combina-com-voce-WnGV