Texto por Ernani Tavares
Queridinho das gerações passadas e novamente no auge para a geração Z, o brechó é destaque na moda porque atinge vários públicos, está associado ao comprometimento com o meio ambiente – muito requisitado pelos consumidores atuais – e ainda é conhecido pelo preço mais acessível.
Mas a procura por esse método não é somente a única coisa que vem aumentando. Segundo levantamento do Sebrae, estabelecimentos que vendem produtos de segunda mão cresceram 48,58% entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. Acontece que, com eles, a onda de preços altíssimos também tem avançado, desencorajando as pessoas que procuram por opções mais baratas. Os “brechós de luxo”, por exemplo, vendem peças usadas de grifes e alta costura por valores que ultrapassam facilmente a faixa de R$ 2.000,00.
Mas então esses locais ainda podem ser considerados brechós? O que está acontecendo com os preços? Será que nunca vamos conseguir voltar com os valores mais em conta? Calma que a gente te explica.
A confusão toda começa entendendo que existe uma diferença entre bazar e brechó. Os bazares surgiram com o propósito de baratear roupas usadas e aqui, no Brasil, foi muito difundido por igrejas e ações beneficentes. Historicamente se encaixa mais como uma iniciativa, que pode acontecer somente uma vez ou em várias edições, sem contar que o bazar não tem compromisso com qualidade ou organização das peças. Já o brechó se caracteriza como um local voltado unicamente para o comércio de roupas usadas e com uma seleção mais aprofundada das peças
0 comentários